Casebre.


Nesta casa de vidraça consigo ver os desejos.
Nesta rua, há dois casebres.
Envelheço nos meus conceitos,
Rejuvenesço nos cantos verdes.
Talvez de pé sinta os dois joelhos.
Apodreço no desespero
Enalteço os meus segredos.
Moro no casebre ao lado dos espelhos.
Morro nas vontades e fujo quando é realidade.
Todos os meus receios aprisionados nas tábuas de vidraças.

Comentários

  1. Maravilhoso seu texto, pois ha sempre um casebre dentro de nós que deseja aparecer ou se mostrar por meio poético.

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A melhor parte de mim.

O infinito corredor

Carnal