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A melhor parte de mim.

E se for por otimismo que escrevo esses delitos a você Não me culpe por ser insensato, apenas sinta que há verdade nas entrelinhas. Se hoje me faço como um garoto, é porque crio frases sob palavras. Também respiro o ar puro e impuro dos céus, pois sou de carne.  E mesmo que seja efêmero todo esse vigor estarrecido pela dúvida, não importa, portanto, que me beije logo na matinê como um novo amante. Caso contrário irei aprender a voar pelas curvas do seu corpo e deitarei de manso sobre seu colo, igual a um bicho indefeso. Coloca-me ao seu lado, a parte de tudo o que é vivo E me escolte da maneira mais sutil, que seja infinita aos sonhos. E que me ame quando for possível, nem que seja de mentira. E quando amadurecer não se esqueça de buscar-me ainda garoto.

Meu Reino!

A minha alma é triste e sem esperança, com traços estranhos de melancolia. Após as palavras só ficam os momentos nas lembranças. E minha tristeza é eterna por falta de crenças, e a minha paz é contingente do destino. E eu bordei nas linhas os meus medos esperando milagres acontecerem, e foi através das histórias que me dediquei a ser grande em meu mundo encantado, onde as coisas não tem forma e nem jeito. No meu reino imaginário sou como um imperador. A vida teima a passar diante dos meus olhos, como naquela história do coelho e a tartaruga. Eu espero poder ser sensato e quando olhar para as estrelas sentir uma gama positiva; pôr minha cabeça sobre flores e apenas levitar nos meus sonhos, onde não há realidade.

Exume um poeta

Quando todos quiserem falar da procedência dos amantes, explicar a ausência de razão... Então tudo não estará acabado,  pois há uma luz no fim do túnel. -Exume um poeta,  estude toda a sua erva e não se esqueça de lhe perguntar... -Amar faz bem? Então, esse descansado brevemente o responderá: -Morri de tanto amar!

Jardim dos pessegueiros!

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... E eu venho pragmático e incontrolável com a lua cheia, É como se um demônio surgisse dentro da minha carne, É como se estivesse possuído pela própria vida, É como se eu não vivesse mais solitário. É como se eu conhecesse a finalidade de vida, É como se eu soubesse falar a língua dos anjos, É como se rimar fosse complicado e fácil, ao mesmo tempo, É inestimável abrir mão dessa sensação. Ao longo do tempo preenchi um vazio, Ao longo da vida construí um castelo no lugar de um casebre, Ao longo dos dias, eu deixei de viver solitário. É como se tudo fosse o centro da vida e da terra. É lento o meu pensar e rápida a minha emoção, É lento o meu andar e farta a minha respiração, É lenta a lembrança do passado medonho. Seja incontrolável ao beijar-me. É épica a nossa situação, É um carma toda essa ascensão, É privilegiada, é incrédula, é forte, é implacável...  É a flor dileta do jardim dos pessegueiros!