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Lapidando

Eu fui rabiscando e construindo desprovido de críticas e medos.  Eu fui realizando os meus sonhos nas linhas, pois na vida tudo é mais caro e complicado. Então  criei a minha própria maneira de viver, diferente dos homens e dos náufragos  que só comiam peixe. A minha vida foi sendo um dilema em sua existência, os pensamentos atrapalhando as amizades e os amores desfragmentando o coração. O que sobrou da mente venho usando pouco deste então

Desprovido de riqueza - Para Raymara

Eu não tenho riquezas e nem status. Nunca poderei dar-lhe ouro e nem carros. Não poderei levá-la  para o Everest ou Himalaia. Mas tenho algo que lhe possa interessar: -Meu coração. Se um dia o quiser, o terá unicamente e exclusivamente da forma mais pura e completa. Sonho de olhos abertos ao imaginar seu rosto e viajo nas nuvens me lembrando do som da sua voz... É como imaginar um anjo cantar.

Viagem da mente!

No velho mundo dividi a minha mente em duas espécie procurando esclarecer a dor que entoa na alma. Fitando instantaneamente o escuro para deixar de sentir medo, ressaltando a fé em meio a soberba infame dos Homens. Através dos pensamentos busquei nossos Arquitetos, procurando entender porque a vida acaba com um simples parar dos batimentos do coração . Pisei no solo e logo parei de respirar, em minha mente via imagens transgressiva desde os primórdios da Terra e tentava entendê-las. Nossos criadores eram Homens, animais como nós que vinham em tempo-a-tempo visitar-nos e deixando suas marcas na gente antiga, fazendo-as construir pirâmides e templos para guia-los de volta. Em meio outro planeta volátil e imprevisível sentia ainda mais medo, sentia a vontade da ignorância. Os calafrios que faziam voltar, no entanto, a curiosidade da mente impulsionou-me a continuar... Naquele exato momento já era hora de despertar e unir novamente a minha mente.

Ao som da Viola

Eu tenho cólicas de tristeza quando sua voz some... Às vezes em som de viola imploro por outra valsa... Estanco lágrimas com lembranças agradáveis... ...E ao som de um tango Argentino aproxima-se a melancolia da madrugada. Foi por terra que tudo iniciou-se e em água que acabou... Se fosse impróprio, a valsa seria triste... O vento seria frio.... E o sol quente. Ao som da viola peço novamente que me droguem... Façam-me dormir e delirar para lembrar... Num acaso sem surpresas, como em novelas... Ela volta pela tarde e tudo acontece novamente, sempre ao som da viola...