Corcel.
O corcel branco vagava pela floresta durante as noites de abril nas proximidades da vila. Todos tinham receio a respeito do poldro que obtinha um brilho exuberante. Assim dizia a lenda que os antigos contavam. Certa vez, um casal de namorados foi passear a cavalo próximo ao rio, seus corpos foram tomados de desejos assim que chegaram. Um a um os pontos mais íntimos foram descobertos. A paixão predominava… Os jovens apenas queriam desfrutar de cada desejo, a carne era cerrada na unha e, todo o vigor dos dois era perceptivo a quilômetros. Após o deleite de amor, ambos estavam satisfeitos com tudo aquilo e até planejavam suas vidas. De repente, uma luz fascinante os tomou por toda face, já estava tarde da noite. Um barulho grande os assombrou, era o próprio demônio. Ambos correram sem roupas da peste que os seguiam. O corcel tomou forma na frente dos dois, o rapaz tentou defender a honra da amada, se pôs diante dela e enfrentou o fantasma… No dia seguinte já deram falta