... E eu venho pragmático e incontrolável com a lua cheia, É como se um demônio surgisse dentro da minha carne, É como se estivesse possuído pela própria vida, É como se eu não vivesse mais solitário. É como se eu conhecesse a finalidade de vida, É como se eu soubesse falar a língua dos anjos, É como se rimar fosse complicado e fácil, ao mesmo tempo, É inestimável abrir mão dessa sensação. Ao longo do tempo preenchi um vazio, Ao longo da vida construí um castelo no lugar de um casebre, Ao longo dos dias, eu deixei de viver solitário. É como se tudo fosse o centro da vida e da terra. É lento o meu pensar e rápida a minha emoção, É lento o meu andar e farta a minha respiração, É lenta a lembrança do passado medonho. Seja incontrolável ao beijar-me. É épica a nossa situação, É um carma toda essa ascensão, É privilegiada, é incrédula, é forte, é implacável... É a flor dileta do jardim dos pessegueiros!